sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Sentada na janela observando a chuva cair, uma xícara de café de um lado e um livro do outro. Pensando em mim, em nós. Momentos passando pela cabeça, de repende uma lágrima. Talvez a culpa seja minha; amei de mais, me entreguei demais […] Com o passar do tempo me tornei fria, desacreditei em tudo e todos. Vontade de ficar mais na minha sabe, me curtindo, debaixo dos meus cobertores, mas de repente você invade a minha mente, e é como se tudo aquilo desmoronasse, volto a pensar em tudo o que podíamos ter sido, e lembro de como é importante ter alguém do lado, te ajudando nos piores e nos melhores momentos. E de como seria se esse alguém fosse você. Podia ter sido eu e você, mais não foi. Seguimos nossos caminhos, eramos tão chegados e hoje não sabemos nem por onde estamos. Você continuando sua vida, eu acho. E eu a minha, na verdade,tentando. […] Escrevo para arrancar esse amor do meu peito, que as poucos está me matando, me deixando sem forças para lutar, preciso de ajuda, preciso de palavras que ninguém tem, preciso de um abraço que só você possui. E a carência volta a atacar, não é carência de qualquer coisa, é carência de você. Talvez seja frescura, talvez não. Para onde foi amor? Se esgostou? Estávamos enganados, achávamos que era amor, quem sabe fosse. Intenso demais. Nada faz sentido, está tudo errado.. fora do lugar principalmente, minha vida. Quero um tempo para mim, organização, mudar as coisas de lugar, viver experiências novas. Continuar, um pouco de coragem e fé. Aproveitar, não vale a pena. Mas, aconteceu. Você mudou tudo, deixou marcas que estão sendo difíceis de serem apagadas, se eu ainda estou aqui é por você, ainda acredito em nós. Não é ninguém, é você. Difícil de lidar, confusa. Vontade de dormir e acordar no proximo mês, no proximo ano. […] Alguém sabe bloquear o coração? Preciso de um freio nos sentimentos. Por que se foi e não me levou? Qualquer cantinho ao seu lado é bom para mim, na mala, na mochila, no seu coração… Saudade, um aperto no coração, esperança, ainda espero o seu ”oi”. No mundo normal, meses se passaram, no meu mundo é como se tivesse congelado. Sabe, por mim já teria desistido de tudo, mas não é por mim, é você. Mesmo longe saiba, eu te cuido. […] O frio bate, cadê você aqui agora? Não é qualquer frio, é o frio que só o seu calor pode esquentar. Seu amor é como a droga mais forte, e eu estou em abstinência. Me dou conta e percebo que varias lágrimas cairam, e ao meio um sorriso bobo. Consegue entender isso? A mesma pessoa que te faz chorar é aquela que te faz rir. É normal sonhar com a mesma pessoa todos os dias? Ninguém me entenderia mesmo, então guardei pra mim. Nem um ”adeus” foi dito. Me pego rindo e lembro das nossas madrugadas em clara falando besteira. Por algum tempo achei que você era o garoto certo, na verdade ainda acho. Ainda espero por teu beijo, por teu abraço, pelas tuas palavras de conforto, e vou continuar esperando, porque é isso que quem ama de verdade faz.” 

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